Domingo, 2 de Dezembro de 2007
Hoje, realizou-se o sorteio dos grupos para a fase final do Euro 2008, que será realizado na Suiça e Áustria.
Aqueles que acompanham este blog, saberão que eu próprio fiz a
minha aposta para o grupo, que falhei completamente, no caso do grupo de Portugal, porque o grupo C não foge muito do que esperava para o grupo de Portugal.
Como podem confirmar, Portugal ficou no grupo de um dos países organizadores, a Suiça, juntamente com as complicadas Rép. Checa e Turquia.
Epá, aquele grupo C é que me parte completamente...
O tema que vou abordar será, provavelmente, um tema recorrente e quase um cliché abordá-lo, mas perante o que vi há minutos, não posso deixar de o fazer e forma objectiva e frontal.
Tentei ir, há minutos ao Media Markt no Estádio da Luz, para ver se encontro um telemóvel para a minha mãe. Perdeu o dela há uns meses e desde essa altura que anda com um Sharp, daqueles modelos em concha, que eu tinha aqui encostado, que está desbloqueado, mas que era, na altura, da Vodafone. Agora, esse Sharp, começa a dar sinais de ter a bateria viciada.
Portanto, a oferta de um telemóvel pelo Natal, seria até cool e resolvido logo um problema. Logo, optei por um espaço comercial, que supostamente não estaria tão cheio como todos os outros. Bom, parece que me enganei e neste momento, em todo o país, todos os espaços comerciais deste país devem estar como a entrada do Media Markt. Com fila para os automóveis e toneladas de pessoas lá dentro. Solução...dei meia volta e regressei a casa.
Esta situação provoca em mim então algumas questões:
"Então os combustíveis não estão caríssimos?"
"As prestações dos Créditos Habitação não estão a bater recordes?"
"Então, e a crise e o desemprego e emprego precário? Não deviam procurar uma fuga aos espaços comerciais?"
O que vejo, com eles olhinhos, é que o número de grandes espaços comerciais aumenta, mas todos eles continuam a encher por esta altura.
Repito, parece cliché abordar esta questão, mas faz-me confusão, ver o ano inteiro as pessoas a lamentarem da situação económica em que vivemos que depois vingam-se todos no período do Natal. Atenção, a minha crítica incide sobre esta contradição, se bem que não vou sequer falar de toda a hipócrisia por detrás desta época. O Natal está desvirtuado através da febre do consumismo e sinceramente, sendo muito frontal, afinal há muita gente com dinheiro, ao contrário do que se pensava, ou então, o recurso ao crédito, vai nesta época bater todos os recordes, que já não são muito simpáticos, tudo isto, para conseguir agradar desejos, por vezes, com um alto índice de futilidade e hipócrisia.
O outro dizia que, "O Fair Play é uma palhaçada!", eu digo, que "O Natal é uma palhaçada!"
Assumo que não serei a melhor pessoa para falar sobre esta temática, mas há coisas que me fazem uma certa confusão...
Nota: Quanto ao telemóvel e às prendas que habitualmente compro, fico-me sempre pelas 3/4 prendas...tendo em conta as pessoas e o orçamento e não tenho problemas em assumi-lo, afinal já estou a pensar nas despesas de Fevereiro...